sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Here we go again

Você acha que seria justo morrer quando seu maior desejo não se cumpriu? Você desejaria voltar para cumpri-lo? Bom, a May voltou, mas ela sabe que o que ela mais quer é também o que ela mais teme: o amor.

Não, esse não é um livro extremamente piegas repleto de paixões impossíveis e lágrimas derramadas, é um livro onde uma garota morta tenta amar alguém no mundo real, onde as pessoas mentem, onde a dúvida existe, onde os adolescentes vivem suas vidas incosequentes e se preocupam com a opinião dos outros quando eles os julgam o tempo inteiro. Claro que tem suas pitadas de amor, mas as mesmas pessoas que se amam se xingam bastante. May pode não ser mais um ser vivente, mas ela tem cérebro de um ser humano, logo, pensa como um.
Talvez eu o tenha escrito por estar cansada de tudo o que eu leio seja impregnado de um amor mega power ultra lindo quando a realidade é que ele é, na maioria das vezes, confuso e angustiante.
Os personagens desse livro vivem então em uma dessas histórias reais misturada com um pouco de fantasia. Os veremos se encher de conflitos interiores sobre o que está acontecendo com eles quando aquele sentimento esquisito, que faz nascer borboletas na barriga, quer agora controlar seus atos quando nunca tinha exigido tanto antes. O que você estaria disposto a mudar em si mesmo por aquela que você acredita ser a pessoa certa? Mas e se a pessoa certa parecer errada demais? Às vezes é, fato.
A história é pra aqueles românticos que conseguem enxergar a paixão nos pequenos detalhes, a história é pra você que cansou do perfeito e quer só o que realmente acontece quando é nossa vez de tentar. A história é pra você que está disposto a cair nesse mistério sem ter medo do fim que está escrito nas páginas desse livro.

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