segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ao leitor

Os dias têm sido turbulentos - não imaginam quanto -, carrego um sorriso no rosto de uma dificuldade tamanha, mas que fique claro que não desisto. Não desisto porque nada me faz melhor do que entrar aqui e achar um bom comentário, de fazer um novo amigo, de saber que tenho ideias a compartilhar. Um dia depois do outro e a gente chega longe, mas ainda preciso planejar a viagem, preciso de amigos que me sustentem ao longo do caminho, de casas pra visitar na beira da estrada, preciso de você.
É, exatamente você, que não sabe o que peso que tem sobre minhas ações, mas devia perceber que já não faço mas nada sem pensar em você. Pra mim, o amigo mais legal é aquele que a gente ainda não conhece, porque são esses que vão optar por serem fieis a mim sem que eu saiba, sem que tenham medo de me magoar se não o fizessem.
Mas algo bom a gente compartilha, então se vocês gostaram de minhas aventuras o suficiente, não esqueçam de compartilhar, porque a união faz a força e o público fax o show. Quero fazer um show inesquecível pra vocês, mas eu quero fazer um show do qual exista muita gente pra se alegrar junto.
Quero dizer obrigada.

sábado, 28 de agosto de 2010

Novidade!

Gente, gente, acabei de disponibilizar pra vocês o primeiro capítulo do livro, logo alí, aí em cima nas minhas páginas! Leiam e comentem!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Casos

To quebrada. Literalmente. Isso de não ser boa em esporte nenhum me levou pra a educação física, mais conhecida como "humilhação social". Fico um amor - ironia - naquele shortinho vermelho que tem uma cintura muito alta e pernas muito compridas, aí já viu. Milhares de séculos sem fazer aula de humilhação e essa quarta a professora resolveu que todas nós, muito boas no esporte - ironia - deveríamos ter as pernas grossas dela. Tenho um tio personal, louco por rappel, corrida de aventura e essas coisas loucas, que como sempre me leva junto me fez pensar que eu aguentava o tranco. Que nada! Acreditem quando eu digo que NÃO POSSO ANDAR. Sério, fiz a maior cena na escola hoje pra subir as escadas; ainda descobri que descer é pior.
Pra vencer o estereótipo eu fiz o Ryan ser um fujão de esportes. Apesar de que ele seja muito bom neles, o que reina no Ryan é a preguiça. Preguiça que a gente tem o tempo todo pra essas coisas; mas parece que ultimamente o assunto "saúde" tem pulado na minha cara: trabalhos, redações, aulas...
Mas o que a gente sempre quer é ter aquele visual perfeito sem se esforçar nadinha pra isso, certo? E ainda mais, queremos que nossa alma gêmea seja assim também. Ryan por exemplo é o tipo do cara que se existisse já era meu, só não sei se eu seria tão efetiva em mudá-lo. Teríamos talvez o gênio muito forte e brigaríamos um monte. Você tem alguém assim? Aquele alguém com quem rola a maior química mas num rolaria jamais?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quem veio primeiro: a borboleta ou o violão?


Bom, bom, pessoal, essa é a nossa amiguinha May. Não sei bem se ela tá exatamente igual aos outros desenhos que fiz dela, é que essa deve ser a terceira ou quarta versão do mesmo desenho; perfeição a gente consegue na tentativa. Prometi uma explicação sobre essa bagunça organizadinha que é a capa do meu livro, então lá vai.
Primeiro, óbvio, vem a May, que tá fazendo cara de mistério exatamente porque ela É um mistério. Queria que quem olhasse pra ela levasse minutos inteiros pra ler sua expressão; se ela tá assustada, com medo, indiferente, enfim, por isso nem seu rosto inteiro saiu no desenho, e ele nem sequer está centralizado - pensei em tudo, haha. Aí junto com a May vem o relógio. Ah, o relógio. Ele na verdade foi o ponto inicial da minha ideia; pensei em tudo isso quando estava segurando, de frente ao espelho, um pingente em forma de relógio que ganhei da minha avó aos 13 anos; é um pingente do tamanho da unha do dedão do pé - voei - e se parece mais com um despertador de cabeceira daqueles antigos, todo dourado, e que marca sempre 10:10 (isso de hora igual é meio irônico). O relógio é alto explicativo no desenho, né, todo mundo já reparou no nome do livro.
O que me perguntam um monte é sobre esse carro e a resposta é simples: leia o capítulo 12 pra saber a importância do AMG do Ryan na história (resposta do mal). A borboleta é na verdade engraçada: ela é originalmente um adesivo do meu violão, o Joe, que ficou tão bonitinho que me deu vontade de adicionar no desenho. Momento de devaneio à parte, tive que adicionar uma pequena menção a uma borboleta no livro. Quanto a renda de florezinhas acima da cabeça da May, tá aí só pra representar a feminilidade dela, pra contrastar com a própria expressão de seu rosto.
Talvez Ryan gostasse de um lugar na capa, ele é lindo e sabe disso, e adoraria aparecer. Mas aposto que se ele existisse não ia reclamar desse desenho, afinal deu o maior trabalho e eu mereço um reconhecimento da parte dele, né?

sábado, 14 de agosto de 2010

Sexta 13 por Sábado 14

Hoje foi pra mim um daqueles dias onde tudo dá errado (mentira, só drama de minha parte). O computador tava se voltando contra mim quando eu tinha um trabalho gigantesco pra fazer - e por gigantesco eu quero dizer 17 páginas de assunto que nem o professor vai ler -, minha mãe tá de TPM e meu cabelo tá pior que nunca. Sério, tá ruim.


Então me lembrei da May; se eu fosse ela nem frequentaria a escola, pra início de conversa, mas aí ela nem teria um lugar pra exibir o cabelo que por sinal, além de ser um personagem ativo no livro, ainda tá me dando o maior trabalho nessa minha ideia de colorir a capa pelo photoshop. Não falei disso? Pois é, estou numa guerra interna de decidir se deve ficar colorido ou preto e branco, e as opiniões que recebo ainda somam um empate.


Mas provavelmente terei bastante tempo pra decidir, já que já fazem uns cinco dias que eu to editando aquele desenho e não saio do canto. Quem mandou ser tão perfeccionista? Não, a palavra certa é perdida; perdida com essas coisas tecnológicas que eu não saco. Enquanto isso voltei a ler DMN desde o início, já ando pelo capítulo três e quero logo chegar numa parte do fim que eu desconfio não estar exatamente como eu quero. O quê? Ir logo pra o fim? Não, não, tenho que ler tudinho, a final de contas eu nem conheço a história, .

Está aí mais um de meus desenhos, que na foto nem dá pra ver direito. Esse, por incrível que pareça, essa a primeira tentativa de capa pra DMN, e ainda passou muito tempo servindo pra esse propósito; mas desenhei ele um pouco antes de Crepúsculo ser lançado aqui onde eu moro e ia parecer um plágio se eu o usasse. Amo mãos, amo dedos compridos, amo mão grande e magrela, mas admito que ia ser um tanto sem graça se esse desenho fosse como capa pra o livro. Estou feliz com a capa nova, e ainda preciso explicar direitinho todos os elementos dela, então aguardem.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Não se apaixone demais


Aí está, assim como prometido. Eu gostaria de lhes apresentar Ryan Borton; ele narra a maior parte do livro e é um personagem incrivelmente intrigante. Intrigante porque ele é um paradoxo, está o tempo todo em conflito consigo mesmo e com o mundo que o cerca. Ah, sim, ele é um conquistador de marca maior e já se acha tão poluído por seus pensamentos fúteis e mesquinhos que quando se vê obrigado a mudar, a coisa pega, é quando ele sente que nada que ele faz pode lhe fazer menos vazio, mas, como mudar depois de tanto?
Esse desenho, na minha opinião pessoal de entendedora da mente do Ray, define um monte sua personalidade: o olhar conquistador, o sorrisinho confiante; e se você parar pra observar direitinho, talvez ainda dê pra ver a meiguice que ele esconde, o romantismo que ele luta em tentar demonstrar. Sensível ao mesmo tempo que é um grosso, paciente ao mesmo tempo que odeia complicações; uma boa alma, no fim de tudo, e só quem precisa descobrir isso é ele mesmo.
Meu aviso é que se preste atenção nas filosofias dele, porque Ryan ajudou a descobrir a mim. O maior defeito dele? Ter medo de si mesmo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fora da mente


Não sei se vocês sabem, mas no livro existem dois desenhos de minha autoria, a capa e esse aí. Esse aparece antes do capítulo 21, onde começa a narrativa por parte da May, que dura pelos últimos dois capítulos! É um desenho antigo e eu achei tão fofo que fiz 3 cópias dele. Pra quê? Por precaução, claro. Era uma época que eu ainda estava conhecendo o rosto dos meus personagens e fiz milhares de desenhos de perfis diferentes, então me surgiu a ideia de criar um desenho que eu pudesse passar essa conexão dos dois de uma forma que se pudesse imaginar o que se passa dentro deles. Os olhos de Ryan ficaram de fora do desenho mais ou menos pra focar o sorriso que ele tá esboçando, um sorrisinho de nada, mas é como se a felicidade já estivesse expressa de maneiras demais.
Eu sei que eu estou analisando meu próprio desenho, mas é que até pra mim isso é raro, já que eu tenho essa coisa de não desenhar ou até mesmo escrever por meus olhos, mas pelos olhos das personagens. Me pego encarando essa folhinha, às vezes, e fico pensando se a May faria o mesmo se ela existisse. Estranho? Pois é, esse é meu apelido.
Tenho outros milhares de desenhos dos dois e de cada um sozinho; vou tentar analisar alguns e mandar por aqui.