terça-feira, 14 de junho de 2011

Mentalmente

Eu que digo que a tecnologia é cruel comigo e que dela eu não sou íntima, estou descobrindo o preço de ficar sem computador por essas semanas. Estou na escola - deplorável meio -, só porque estou desesperada para postar alguma coisa. Já espero as cobranças no meu email, vocês são menos pacientes do que eu, não é?
Como não posso respondê-los eu deixo aqui pelo menos um assunto prévio que preciso agradecer com todo o coração com um email comprido. Recebi de presente toda a coleção dos livros A mediadora, e, sim, eu vou lê-los assim que achar uma folga na minha super apertada agenda. Também preciso consolar quem não ganhou a promoção, mas a vinda de outra só depende da ajuda de vocês, então podem começar com a pressão psicológica que eu sempre acabo cedendo.
Tenho tanto pra falar que é exatamente por isso que não consigo pensar numa coisa só pra escrever aqui. A vida me é uma professora rígida e meticulosa. Está sempre me cobrando uma lição nova, e eu, pobre pupila indefesa tenho que me desdobrar para seguir seus planos.
Às vezes, tenho que dizer, penso como eu reagiria à notícia que Ryan recebe da May no capítulo 3. Ninguém está condicionado a surpresas que ultrapassam a pequena concepção de mundo que temos, e aprender sobre a morte com alguém que já morreu passa disso. DMN veio das muitas reflexões que tenho sobre a mente das pessoas. A mente, isso mesmo, porque é ela que vai reagir a todas as notícias inesperadas que recebemos. Sinto muito, Ryan, por brincar com sua mente, mas ela não é apenas sua, ela é de qualquer um que conhecemos.
Eu não gosto de criar expectativas, não gosto de me deixar imaginar sobre o que alguém pensa, mas é só por pura somatória dos eventos que vivi, por conformação, porque não há no mundo uma pessoa que não gostaria de entrar na mente de alguém e saber como ela funciona. Controlá-la suavemente, persuadi-la, moldá-la. Doce delírio a consumir-me.
Se eu pudesse controlar a mente de alguém, seria a sua...

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