segunda-feira, 27 de setembro de 2010
I really wanna kiss ya
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Entre o amor e o ódio
Essa música esteve me acompanhando desde muito cedo, e talvez uma ou duas vezes eu a escutava enquanto fazia um desenho ou uma cena bonitinha. A cantei no aniversário da Del Pizza, que posta no blog de STC, a cantei na primeira vez que minha amigas viram meu violão Joe, a cantei cedo esse ano na escola.
Acho que no início do livro o Ryan está mais ou menos como a letra diz, ele faz tanto pela May, está tão vidrado nela que se sente realmente despedaçar quando não consegue nada em troca de seus esforços. Ele sempre teve coisa demais pra achar que não conseguiria a que mais sonhava, mas não conseguir só fez com que ele aprendesse um monte sobre si mesmo que nem sabia.
Já se apaixonou por alguém que não te deu a mínima, mas que conseguiu te render um monte de lições? Como eu sempre digo, as histórias de amor mais bonitas são aquelas que nunca aconteceram, porque na mente se pode criar o mais puro e devotado dos amores, a mais brilhante e mais mágico de todas as aventuras românticas. Piegas, eu sei, e mesmo que você venha me lembrar que não sou fã de pieguisses maiores, não nego que uma aqui e ali não faz mal a ninguém.
Gosto de achar a beleza nos sentimentos reais que as pessoas têm a oferecer, gosto de saber o que os outros estão dispostos a sentir por alguém. Não acho que brigas nunca devam existir, não acho que tudo vai estar sempre bem entre duas pessoas que se amam; elas ainda são duas pessoas diferentes, que tiveram ensinamentos diferentes e sempre vão achar algo em que discordar, mas aí é que está a beleza da coisa. O incrível está em passar por milhares de brigas e não ser capaz de viver sem o outro mesmo assim. Nesse livro vocês aprenderão a enxergar a beleza simples que há nesse fato e vão se sentir ainda mais livres pra viver com suas próprias ideias sem ter medo de mostrá-las e é por isso que tento reunir leitores para apreciá-la.
Ah, e podem babar pelo John alí no vídeo.
sábado, 18 de setembro de 2010
Como nossos pais
terça-feira, 14 de setembro de 2010
...but its falling apart
Queria poder ser forte que nem a May, queria poder resistir ao capítulo 12 de DMN do mesmo jeito que eu a fiz resistir. Mas, sabe, já passei por situações parecidas e soube aguentar perfeitamente, contudo não agora. Agora eu me deixei levar por meu lado Annie de ser e pensei que se não colocasse os sentimentos de outra pessoa na frente dos meus eu perderia essa pessoa de vez. Pra quem acha isso um ato digno, eu digo que é puro egoísmo. Annie sabe, May também sabia, mas a May pelo menos tentou parar as coisas antes que mais alguém além dela pudesse sair realmente machucado. Bom, ela tentou. Magoar alguém por não ser capaz de retribuir algo não faz de você uma pessoa fria e sem coração, faz de você um ser consciente de seus próprios sentimentos, consciente de um futuro em que você terá que viver com as decisões que tomou. E eu digo isso como consolo a mim mesma; percebi essa verdade e fiquei feliz em poder achar conforto nela.
O mundo está cheio de gente vai ser tocado pelos seus sentimentos, aquela boa sensação de imaginá-lo(a) pensando de volta em você, aquela boa sensação de sentir seu perfume quando você entra no ônibus lá pra o fim da tarde quando o sol esfria. Você vai querer um abraço, vai querer abraçar alguém, vai sorrir sozinha(o), vai chorar. Mas não se pode agradar a todos, nem ser agradado por todos, nem se pode carregar o peso de milhares de corações partidos. Cada um é um e você é você mesmo.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Sexo frágil
Pra quem não sabe eu fiz um monte de pesquisa antes e durante a escrita de DMN, e o assunto das pesquisas foram os mais diversos. Modelos de carro, clima da Califórnia, localização de hospitais, nomes de pessoas, renda de empresários (sim, por incrível que pareça), cultura... Mas um dos assuntos, um deles foi o que me exigiu mais pesquisa. Acertou quem disse "mente masculina". Oh yeah, baby, foram meses de observação, perguntas indiscretas, infiltração em grupos de meninos, e o resultado foi o Ryan.
Me perguntam o tempo todo como é escrever com a voz de um garoto, e se eu responder que não foi tão difícil por favor acredite em mim. Não porque eles são fáceis de sacar, mas porque, pra mim, falar do próprio sexo, inseguranças do próprio sexo, é milhares de vezes mais complicado. Foi esse o caso de "Sobre todas as coisas" e se você parar pra reparar eu vou muito mais fundo na mente do Ryan do que na da Annie, tenho milhares de parágrafos descrevendo o modo como ele se sente enquanto a Annie é melhor em descrever o que se passa ao seu redor.
Eu mesma me surpreendi com o tanto que consegui deixar o Ryan um "macho" decente, mas pra chegar nele foram necessários muitos meses diminuindo os fru-frus de seus pensamentos. Bom, a gente nunca pode parar de pesquisar sobre um assunto tão polêmico quanto os garotos, por isso cada vez eu ia notando uma falha na personalidade de Ryan que deixava perceber que parte dele era apenas eu. E isso é ruim quando seu personagem é do sexo oposto ao seu. Haha.
Mas nunca pensem que tanta pesquisa me tornou uma expert no sexo masculino, não dá pra esquecer que cada homem é diferente e que Ryan é só a junção de caracteristicas de vários deles. Falo isso porque quando penso que sei com o que estou metendo, percebo que nada do que eu sei é suficiente, nunca será, e cada dia a gente vai juntando um tanto de informação ao nosso cérebro eternamente curioso. Mesmo assim vou me adequando às situações, estou ficando mais calculista quando se trata de interpretar o pensamento de um garoto. Homens do mundo, cuidado: eu um dia saberei o que vocês estão pensando!
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Deixados para trás
A May já não pode mais chorar e essa é uma das coisas que mais lhe perturba sobre ela mesma. Eu choro o tempo todo, mas já chorei muito mais, já chorei intensamente, já senti como é ter o coração se partindo; e não, não foi por um alguém apenas, mas por vários alguéns. Se cada uma dessas pessoas valia por milhares, senti como ser abandonada por um batalhão de uma só vez. Pode parecer exagero, talvez seja, sou dramática; mas se vos falo é porque apenas repasso o que senti.
Hoje percebi que não sou mais a mesma. Sei de outra pessoa que vou sentir muita falta. Chorei menos do que queria. Não sei porque, senti que se me deixasse chorar desmoronaria. Se fosse assim sempre, May deveria me agradecer por eu ter lhe tirado a capacidade de chorar, mas nem sempre sofrer é assim tão ruim. Todos, todos nós sabemos disso.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Acabou a votação!
Enfim, justiça seja feita e vamos comprar o livro com a nova capa!
Beijinhos a todos^^