quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Entre o amor e o ódio

Essa música esteve me acompanhando desde muito cedo, e talvez uma ou duas vezes eu a escutava enquanto fazia um desenho ou uma cena bonitinha. A cantei no aniversário da Del Pizza, que posta no blog de STC, a cantei na primeira vez que minha amigas viram meu violão Joe, a cantei cedo esse ano na escola.

Acho que no início do livro o Ryan está mais ou menos como a letra diz, ele faz tanto pela May, está tão vidrado nela que se sente realmente despedaçar quando não consegue nada em troca de seus esforços. Ele sempre teve coisa demais pra achar que não conseguiria a que mais sonhava, mas não conseguir só fez com que ele aprendesse um monte sobre si mesmo que nem sabia.

Já se apaixonou por alguém que não te deu a mínima, mas que conseguiu te render um monte de lições? Como eu sempre digo, as histórias de amor mais bonitas são aquelas que nunca aconteceram, porque na mente se pode criar o mais puro e devotado dos amores, a mais brilhante e mais mágico de todas as aventuras românticas. Piegas, eu sei, e mesmo que você venha me lembrar que não sou fã de pieguisses maiores, não nego que uma aqui e ali não faz mal a ninguém.

Gosto de achar a beleza nos sentimentos reais que as pessoas têm a oferecer, gosto de saber o que os outros estão dispostos a sentir por alguém. Não acho que brigas nunca devam existir, não acho que tudo vai estar sempre bem entre duas pessoas que se amam; elas ainda são duas pessoas diferentes, que tiveram ensinamentos diferentes e sempre vão achar algo em que discordar, mas aí é que está a beleza da coisa. O incrível está em passar por milhares de brigas e não ser capaz de viver sem o outro mesmo assim. Nesse livro vocês aprenderão a enxergar a beleza simples que há nesse fato e vão se sentir ainda mais livres pra viver com suas próprias ideias sem ter medo de mostrá-las e é por isso que tento reunir leitores para apreciá-la.

Ah, e podem babar pelo John alí no vídeo.

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